Nissan cogita produzir novo March no Brasil e Qashqai no MercoSul até final de 2018, se mercado melhorar
A Nissan parece que não desistiu da ideia de trazer a nova geração do March e o Qashqai ao nosso mercado. Segundo a revista Auto Esporte, ambos ainda são planejados para serem lançados no nosso mercado e com produção local. “Ainda estamos trabalhando no novo March, mas ainda tem a questão da adaptação do modelo ao mercado”, afirmou Arnaud Charpentier, diretor de marketing da Nissan do Brasil. Quanto ao Qashqai, o executivo afirmou que o modelo tem estudos de produção no Cone Sul. “Ele poderia ser produzido no Chile, Argentina ou Brasil”, afirmou Charpentier. O motivo de não haver ainda uma confirmação por parte da Nissan é a atual situação do Brasil no setor automotivo. Porém alguns segmentos não são tão atingidos, como é o caso dos SUVs. Além de nacionalizar o Kicks, a Nissan pode passar a produzir o Qashqai em um dos três países mencionados acima e um dos fatores principais para essa nacionalização seria o Jeep Compass, estrondoso lançamento de 2016 que está vendendo super bem mesmo partindo de R$101.990. Vale ressaltar que a Nissan confirmou a vinda do SUV em 2015, mas até o momento nada. No Salão de Genebra, o Qashqai trouxe um face-lift que introduziu a nova filosofia da Nissan, com nova grade em forma de "V", capô, para-choque e faróis redesenhados. Agora, o estilo ficou mais alinhado com o dos modelos mais recentes da marca. Na traseira, a principal novidade são as lanternas com assinatura de luzes e lentes com efeito 3D. No interior, destaque para o acabamento recebeu materiais de melhor qualidade, novo layout do painel para facilitar o acesso aos principais comandos e um novo volante multifuncional, com apliques cromados. Já no caso do March, a nova geração tinha sido colocada em cheque em Outubro passado, dizendo que o modelo só chegaria se mercado melhorasse em dois anos. Em coletiva de imprensa no Salão de Paris, Ghosn disse o projeto de fazer a quinta geração do March em Resende (RJ) está pronto na gaveta, mas falta uma sinalização do mercado na melhora das vendas para compensar esse investimento. Quando perguntado pelo UOL Carros se existisse chances dele ser produzido no Brasil, Ghosn disse: "Com certeza, mas só quando o mercado permitir. Nenhuma fabricante vai querer investir muito em um momento de retração tão grande", disse o executivo. Só resta aguardar.
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